Avenida Sanitária: há 27 anos aguardando sua construção
Clique e veja par te projeto original

Toda a comunidade sabe da importância da construção da Avenida Sanitária, ao longo das margens do córrego Bebedouro.
De fato, o traçado desta avenida inicia-se às margens do canal adjacente ao ginásio Poliespostivo, seguindo paralelamente à rua Pinto Alves, atravessando o bairro Sobradinho e indo em direção à região da Vila Maria.
Cabe lembrar que o projeto inicial foi elaborado pelo já falecido eng. agrimenssor Aloísio Moura, e aprovado em 1979 pelo Prefeito Jorge Alcici, o que demonstra a visão de progresso que os profissionais e políticos de antigamente detinham. Tal fato mostra que, ao contrário de várias opiniões, os antigos prefeitos foram bons governantes, mostrando-se ainda serem bons urbanistas, como demonstra o traçado das avenidas João Daher, Ipiranga (Cel. Carlos O. de Andrade), as imensas praças do Recanto da Lagoa e suas seis avenidas, com medidas mínimas de 16 metros de largura.

Os terrenos localizados às margens do córrego Bebedouro e da avenida Sanitária desde a rua João XXII (pé do morro do Cruzeiro), atravessando o bairro Sobradinho, foram desapropriados em sua maioria e pagos pelo Municipio. Porém, naquela época não foram passadas as escritura s em favor do municipio, segundo informações do Cartório.

O que faz encarecer hoje a construção da Avenida Sanitária:
1) A ocupação desordenada de construções clandestinas próximas às margens do córrego Bebedouros, obrigando o municipio ter que fazer novas desapropriações em uma época em os terrenos na cidade estão muito valorizados.
2) Como os terrenos do trecho que atravessa o bairro Sobradinho não foram oficialmente passados para o Município, através das escrituras, há risco de ocorrem problemas com relação aos imóveis já desapropriados na década de 80.
3) Com a construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto da Copasa), na região do "Quebra", na margem esquerda do Córrego Bebedouros, os emissários (tubulação) que transportam o esgoto da região central da cidade até a estação, forçam e desviam o curso natural do córrego, prejudicando a correnteza da água, causando assoreamente e formando áreas alagadas que invadiram muitas propriedades na região.
Por isto, alguns proprietários recorreram a Justiça e ao Ministério Público.
Uma solução, bem mais econômica, seria o alargamento da estrada de terra que liga toda a parte baixa da cidade com a região da Vila Maria, passando pela entrada do Bairro Vale dos Sonhos, continuando no alto do Sobradinho, até chegar à Vila Maria, atrás do Grupo Escolar. Referido trecho é hoje muito utilizado pelo Depósitos de Materias de Construção e de cargas em geral, além de motoristas sem carteira de habilitação que querem desviar da rua Pinto Alves.

Já existe uma corrente para mudança do nome da Avenida Sanitária:
Deve-se ponderar se é o momento oportuno para tal mudança, já que o nome atual significa Saúde Pública e Higiene, identificando com tal o Córrego Bebedouros, que antigamente ligava a lagoa central ao Rio das Velhas, que era importante para o fenômeno da Piracema, mas que foi sacrificado para servir por um bom tempo como coletor de esgoto da região central.
Além disto, existem os profissionais da Engenharia Sanitária, que orgulham-se deste nome ser vinculado à profissão, assim como o órgão federal Agência de Vigilância Sanitária.
Tais motivos devem ser levados em consideração para manutenção do nome original, ao invés de substituí-lo por outro, provavelmente de interesse político.
Av. Júlio Clovis de Lacerda, extenção da Avenida Sanitária até o encontro com a rua Conde Dolabela, próximo ao Ginásio Poliesportivo.
Planta do bairro Sobradinho, aprovada em 26 de janeiro de 1979.
Hoje todo descaracterizado, os lotes originais foram partilhados, com frente de 10m cada, contrariando o código de obras.
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