Resolução proíbe retorno


Os taxistas de BH não poderão mais pegar passageiro no aeroporto

Resolução, a ser publicada hoje no Diário Oficial do estado, mantém proibição, a táxis de Belo Horizonte, de embarcar passageiros no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana da capital. Pela determinação, os taxistas de BH, que levarem passageiros ao aeroporto, não podem pegar passageiros no terminal para retorno, valendo a regra também para os motoristas de Confins e Lagoa Santa, proibidos de apanhar pessoas em BH. A exceção é para os táxis especiais, autorizados a fazer os dois percursos e cujo gerenciamento cabe ao Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).

O dispositivo será publicado, segundo técnicos do governo do estado, por corrigir irregularidades. “As regras valem igualmente para as cooperativas de táxis, que alegam ter contratos com empresas. Serão aplicados os procedimentos legais cabíveis”, advertiu um técnico, que preferiu não se identificar. A resolução proíbe também o fretamento de táxis e o serviço de táxi-lotação. Segundo ele, as cooperativas devem informar as regras aos clientes, pois os passageiros serão obrigados a descer dos veículos. A fiscalização caberá ao DER e à Polícia Militar.

O Sindicato dos taxistas (Sincavir) reagiu à resolução, cobrando mais diálogo das autoridades e questionando a autonomia do estado para estabelecer regras que afetam serviços municipais. A entidade denuncia que as normas são descumpridas por motoristas de Confins e Lagoa Santa. “É comum vê-los pela manhã nas portarias de hotéis da capital ou mesmo apanhando nos bairros passageiros conveniados”, reclamou o presidente do sindicato, Dirceu Efigênio Reis.

Segundo ele, a entidade representa a categoria na Grande BH, mas não foi ouvida sobre a resolução e nem a BHTrans participou do processo. “Diante disso, a tabela de preços terá que ser revista, pois o percurso até o aeroporto de Confins, a partir do interior da Avenida do Contorno, custa hoje só R$ 64,00, abaixo do que marca o taxímetro (R$ 75,00)”, salientou.
Jornal Estado de Minas - 30/06/2006
 

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