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REABERTA A GRUTA DA LAPINHA | ||||||||||||||||||||||||||
Após
muita espera e expectativa a Gruta da Lapinha foi reaberta para visitação
desde o dia 9 de julho, quando por dois dias recebeu apenas visitas experimentais.
A nova iluminação como já foi fartamente divulgada
é um sistema moderníssimo, que produz o efeito de 16 mil
cores e que por serem lâmpadas leds não continuarão
a prejudicar a ‘vida’ da caverna.
Embora a nova iluminação inaugurada em junho de 2010 pelo governador Anastásia a Gruta permaneceu fechada por um ano, dois meses e 10 dias (1º de maio de 2010 a 10 de julho). Desde o dia 11 de julho, os ingressos foram fixados em R$10,00 para adultos e R$5,00 para crianças, estudantes e idosos acima de 65 anos. Preços, aliás, temporários. As visitas são acompanhadas por dois condutores da ACITA (Assoc. dos Condutores Itararé), composto por pessoas das comunidades de Lapinha, Sumidouro e Fidalgo e que se prepararam durante meses em cursos específicos para assumirem as conduções não somente nas trilhas do Parque, mas também na Gruta. Os grupos compostos por 20 pessoas têm que estar devidamente calçados; sandálias e chinelos não são permitidos. O uso de equipamento de segurança, ou seja, capacete é obrigatório. A
estrutura externa de atendimento aos turistas, o Receptivo Turístico
P.W. Lund ainda não está pronto, mas há a promessa
de inauguração para julho de 2012, uma vez que as obras
retornaram a todo vapor a cerca de 3 meses. Há também a previsão de que o layout da praça externa será revitalizado em setembro. A notícia boa é que as feirantes, antes condenadas a terem que sair de suas barracas agora tem sua permanência garantida! As feirantes mais antigas regojizaram-se com a notícia afinal, elas fazem parte da ‘paisagem’ já há muitos anos, são tradicionais no local com a venda de doces, biscoitos, salgados e souvenires desde antes mesmo da inauguração da Gruta em 1969! Elas têm muita experiência e contribuem positivamente no atendimento aos turistas. O
Museu Arqueológico da Lapinha, que não teve sua visitação
interrompida, continua com seu atendimento normal. Com ingressos há
apenas R$3,00 (9:00 às 17:00) por pessoas, onde o visitante tem
oportunidade de conhecer cinco coleções compostas por
cerca de 6.000 peças na sua totalidade. As coleções
mais destacadas são as de Arqueologia, com cerca de 4.000 peças,
entre elas as mais importantes estão nove fósseis humanos
originais da ‘Raça do Homem de Lagoa Santa’(Povo
de Luzia), aliás, os únicos originais em exposição
permanente no Brasil. E a Coleção de Paleontologia, também
com fósseis originais de animais extintos e não extintos
da região (fauna pleistocênica: tatus, preguiças
gigantes, mastodontes entre outros). |
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Fechada à visitação, gruta de Lagoa Santa será reaberta com sistema de luz de última geração e equipamentos que vão permitir viagem à pré-história com todo o conforto do século 21 | ||||||||||||||||||||||||||
Até
o fim do ano, um dos pontos mais visitados de Minas estará fechado
aos turistas, estudantes, pesquisadores e demais interessados nas belezas
do patrimônio natural e cultural. Nesse período, a Gruta
da Lapinha, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,
receberá uma série de melhoramentos na infraestrutura que
vai realçar seus salões cobertos de estalactites e estalagmites,
valorizar as formações calcárias datadas de 600 milhões
de anos e criar condições para que o público seja
bem recebido e possa conhecer, com todo conforto, essa joia da região
cárstica. O primeiro equipamento ficará pronto ainda este
mês, embora mantido, por enquanto, guardado a sete chaves. Trata-se
de um sistema de lâmpadas do tipo LED (diodos emissores de luz)
programado para gerar até 16 milhões de tonalidades. Um
cenário que, sem dúvida, permitirá uma viagem ao
tempo das cavernas com tecnologia de última geração.
Com visitação anual de cerca de 20 mil pessoas, a Lapinha é a primeira gruta do país a ganhar um receptivo turístico especialmente construído para esse fim – os recursos de R$ 3,5 milhões são do governo estadual, dos quais R$ 800 mil investidos na iluminação. E mais: o futuro Centro Receptivo Peter W. Lund, nome em homenagem ao paleontólogo dinamarquês conhecido como doutor Lund (1801-1880), terá museu, reserva técnica do acervo, auditório, sala de reuniões, banheiros, vestiário, estacionamento e lanchonete. “Essas mudanças vão garantir mais agilidade na recepção dos grupos, segurança, redução de energia e de gastos com manutenção e maior destaque dos atrativos”, diz o gerente de Gestão de Áreas Protegidas do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Roberto Alvarenga. A movimentação de técnicos e operários é constante dentro e fora da cavidade, um dos expoentes da Área de Proteção Ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa e do Parque Estadual do Sumidouro, a ser inaugurado em meados de junho. Ela faz parte também da Rota Lund, destino turístico que une o Museu de História Natural da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de BH, Parque do Sumidouro e grutas Rei do Mato (25 mil visitantes/ano), em Sete Lagoas, e Maquiné (40 mil visitantes/ano), em Cordisburgo, ambas na Região Central. Do lado esquerdo de quem chega à Lapinha, está o canteiro de obras do futuro receptivo, cuja pedra fundamental foi lançada há um ano. A construção substituirá o prédio existente na entrada desde 1969, que será demolido, tal sua precariedade. Todas as intervenções internas, segundo Alvarenga, se encontram em sintonia com o Centro Nacional de Estudos, Proteção e Manejo de Cavernas (Cecav), do Ministério do Meio Ambiente. RECEPÇÃO O receptivo terá três andares e uma passarela entre árvores, por onde os turistas vão chegar à gruta e já entrar no clima de aventura, diversão e conhecimento. É nele que ficará a exposição permanente com cerca de 70 fósseis do Museu Zoológico de Copenhague, que serão cedidos pelo governo da Dinamarca em regime de comodato. Durante as mais de quatro décadas em que viveu na região de Lagoa Santa, Lund enviou ao seu país uma coleção com 12.622 peças, a maioria encontrada na Gruta Lapa Vermelha, em Lagoa Santa, destruída por uma empresa, na década de 1970, para transformar o tesouro natural em sacos de cimento. O acordo para a transferência do material foi selado no ano passado pela coordenadora do programa Rota Lund e gerente de projetos da Governadoria, Natasha Nunes, pelo professor da PUC Minas Castor Cartelli e por autoridades dinamarquesas. A expectativa é de que a reabertura
oficial da Lapinha, com todas as instalações físicas
concluídas, ocorra em janeiro, embora não haja data para
inauguração da exposição dos fósseis.
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"GRUTA
DA LAPINHA TERÁ VISITAÇÃO INTERROMPIDA POR 1 ANO" Lagoa Santa perde o domínio da gruta e a cede para o IEF - Instituto Estadual de Floresta |
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