Lagoa Santa: Não basta proibir
Paulo Roberto Delgado

A Justiça de Lagoa Santa acaba de acatar solicitação do Ministério Público em que a Prefeitura fica obrigada a tomar uma série de medidas no sentido de proteger a Lagoa principal da cidade. Estou plenamente de acordo com as medidas. Entretanto, gostaria de ver a Promotoria do Meio Ambiente também empenhada em somar esforços junto com os diversos segmentos do Município, no sentido de se discutir um amplo plano de recuperação, de manutenção e, naturalmente, de uma exploração econômica e ambientalmente correta não só da Lagoa, uma beleza de 6.700 metros de perímetro, mas de todo o rico patrimônio de Lagoa Santa. Estou falando de um dos mais lindos cartões postais de Minas Gerais, quiçá do Brasil. Existem vários exemplos tanto em Minas como no Brasil de que é possível desenvolver atividades que gerem emprego e renda em áreas de preservação. Não podemos é nos dar ao luxo de ficar olhando para estas riquezas e não possibilitar nenhuma forma de ganho para a população. Conclamo a todos os poderes constituídos e as entidades legalmente organizadas a se associarem em busca de alternativas que possibilitem o amplo resgate de nossas riquezas para que possamos alardear pelo mundo afora o que temos de mais precioso. Não podemos de forma nenhuma menosprezar e desdenhar o rico potencial turístico de Lagoa Santa. É preciso partir para ação, e já!

paulo.delgado@superig.com.br
27/03/2006

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