Iara Ribeiro mostra a série de gravuras
 “Súbito Silêncio”

No percurso de seu trabalho em gravura, Iara Ribeiro foi naturalmente identificando um maior interesse em expressões humanas combinadas a paisagens, tema ora aprofundado na exposição "Súbito Silêncio", que será aberta para convidados hoje e pode ser visitada a partir de 09/05/07 na galeria do BDMG Cultural.

São esses momentos talvez de uma reflexão interior, do encontro da pessoa com ela mesma, uma atmosfera de recolhimento?, define a artista. Ela selecionou para a exposição cerca de 25 trabalhos mais recentes.

Iniciei essa série no Festival de Inverno da UFMG no ano passado, quando fui monitora da oficina de gravura. Inclui algumas de 2005 e fiz outras especialmente para a mostra?, conta Iara, graduada em pintura e gravura pela Escola de Belas Artes da UFMG.

Residente em Lagoa Santa e integrante de uma família de artistas, Iara encontrou na gravura a sua linguagem. ?O que me encanta nela é o processo, o prazer de passar pelas etapas de limpar a chapa, desenhar, gravar, imprimir e chegar ao resultado?, afirma.

Esta é a segunda individual da artista ? a primeira foi na sede belo-Horizontina da Aliança Francesa, em 2005, com gravuras em técnicas diversas, e agora, apenas com gravura em metal.

Essa técnica me atrai pelas nuances que propicia, um resultado ao mesmo tempo delicado e forte?, avalia.

AGENDA ? Exposição "Súbito Silêncio", gravuras em metal de Iara Ribeiro, no BDMG Cultural (rua da Bahia, 1.600, centro). Abertura para convidados hoje, às 20h. Visitas de 9 a dia 31 de maio/2007, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h.
fonte : jornal O Tempo online e arquivos da www.lagoasanta.com.br

A artista plástica Iara Ribeiro desenvolveu cerca de 25 gravuras em metal com a missão de ressaltar o Súbito Silêncio que ocorre na interlocução entre a paisagem e a figura humana. Os trabalhos presentes na exposição abordam os momentos mais intimistas das pessoas, breves flashes de reflexão solitária, questionamentos, pausa, repouso, lucidez, busca, resgate e encontro.
Poeticamente, Iara deixa gravadas as incertezas de um tempo e estabelece uma relação psicológica de integração/alheamento entre o indivíduo e o lugar onde ele se encontra. Dessa forma, só resta ao ser humano conversar com ele mesmo e contemplar a arquitetura que o constitui inspirado pela arquitetura da cidade que o cerca.
Veja o que já foi publicado: Essa família faz arte
 Exposição obras de José Maria Ribeiro, Fatima Inchausti -

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