A partir da segunda quinzena de agosto, a fábrica da Água de Cheiro em Lagoa Santa  já vai estar no clima do Natal.

Prestes a sair do processo de concordata que começou em dezembro de 2003, a empresa comemora a boa fase e projeta crescimento de 16% no faturamento (de R$ 95 milhões em 2005 para R$ 110 milhões este ano).

Para reverter a situação financeira e pagar a dívida que era de R$ 8,1 milhões na época, a empresa apostou na diversificação do mix de produtos e na reorganização do negócio.

No período foram fechadas as lojas no formado “compacto” (funcionavam dentro de outras lojas), o que resultou na queda no número de unidades de 630 para as atuais 580. “Investimos na qualidade e o consumidor percebeu isso”, afirma o diretor de Marketing, Daniel Soares.

Um dos indicativos é o crescimento do valor médio de cada compra, que deve alcançar R$ 65 no final deste ano, 40% a mais que um ano antes. A alta deve ser puxada pelos lançamentos cerca de 40 por ano. Como são produtos mais sofisticados, os preços também são mais altos.

Colônias
Um exemplo são as colônias “Eternus”, que chegaram ao mercado em maio nas versões masculina e feminina. O produto é definido pela empresa como “premium” e tem a missão de marcar o bom momento da marca. O desenvolvimento das colônias consumiu dois anos de trabalho e R$ 3 milhões em investimentos.

Para o Natal, a empresa vai lançar mais duas colônias e nove kits de produtos diversos. Antes de chegar ao mercado, os produtos passam por uma bateria de testes que incluem cor, cheiro, textura, transporte, reação à exposição à luz e ao calor e outros.