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Receita Federal vai autorizar o aeroporto de Confins (foto) a operar como
industrial. O ato declaratório será assinado hoje. Com isso,
o aeroporto será autorizado a realizar atividades de armazenagem,
exposição, demonstração, teste de funcionamento,
industrialização e manutenção ou reparo. O
credenciamento da área é o primeiro passo para a posterior
instalação das indústrias que vão funcionar
dentro do aeroporto, nas áreas separadas para cada empresa, onde
será operado o regime especial de entreposto aduaneiro na importação
e na exportação.Três empresas já começam a atuar, ainda este ano, no novo espaço, que oferece o benefício da suspensão tributária para itens importados e exportados enquanto eles são liberados. A partir de junho, outras nove indústrias devem ser instaladas no local. “O recinto aduaneiro especial está liberado. Estamos concluindo alguns ajustes e o software que vai possibilitar o início das atividades das três empresas que fazem parte do projeto piloto”, afirma o superintendente da Infraero no aeroporto de Confins, Willer Larry Furtado. As três indústrias que começam a usufruir das vantagens do aeroporto industrial a partir deste mês são a VMI, a Clamper Indústria e Comércio e a Maxtrack, que têm em comum o uso de tecnologia de ponta. Segundo Furtado, até então, as empresas que participam do projeto piloto, estão instaladas no terminal de carga do aeroporto. Mas a estrutura do distrito industrial, instalado na frente do estacionamento do aeroporto, deve ficar pronta até junho. Em sua primeira fase, vai contar com nove lotes que terão entre 2,7 mil metros quadrados e 4 mil metros quadrados. Ainda não foram feitos os cálculos das projeções de crescimento das importações e exportações a partir do aeroporto industrial. Mas apenas este ano, entre janeiro e outubro, foram importadas, através de Confins, 7.678 toneladas de produtos diversos, e exportadas 4.318 toneladas. O crescimento frente o mesmo período de 2004 foi de 12%. A expectativa é de que o aumento desse comércio internacional seja bem superior, em 2006. O auditor fiscal e assistente de gabinete da Receita Federal em Confins, João Roberto de Lima, explica que o aeroporto industrial, que saiu do papel após cinco anos de estudos, segue uma tendência mundial de facilitação do comércio exterior. “Resultará na redução do custo Brasil”, observa. Segundo ele, a cobrança de impostos relacionados aos produtos importados ou exportados no âmbito do aeroporto industrial só será feita quando os mesmos deixarem Confins. “Vale a suspensão para toda a mercadoria que estiver sob o controle aduaneiro, nessa área alfandegada”, diz. Para ele, essa suspensão tributária representa uma grande vantagem competitiva para as empresas mineiras. Fonte: Estado de Minas - 01/12/2005 |
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 Aeroporto Industrial Em 2001, a Infraero, em parceria com órgãos do governo brasileiro, criou o Aeroporto Industrial, que permite a instalação no sítio aeroportuário de indústrias voltadas para a exportação, promovendo a diminuição dos custos com armazenagem, transporte e impostos. Para se instalarem nos aeroportos, as indústrias devem participar de concorrência pública para a concessão da área, além de fornecer o delineamento completo dos produtos e realizar todo o processo legal de liberação das mercadorias e dos componentes fabricados. Não
podem participar do projeto empresas que tenham atividades produtivas
que comprometam o meio-ambiente e que interfiram na segurança
das operações aeroportuárias. Também não
são permitidas companhias que desenvolvem atividades de beneficiamento
de fumo, de produtos de tabacaria e que tenham atividades de fabricação
de armas e munições. |
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| Final Feliz ConfinsxPampulha. | Projeto de duplicação da rodovia MG-010 | |
Aeroporto
- Receita autoriza Confins industrial