Dr. Valdir Ribeiro Campos
Mestrado em Psiquiatria e Psicologia no(a) Universidade Federal de SP - vrcampos@terra.com.br
Especialização em Dependência Química pelo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo- Uniad/unifesp

 

entrevista ao "Bom dia ES" - especialisa Dr. Valdir Campos alerta que álcool e drogas não combina com direção

 
Álcool e drogas estão matando mais em BH
Número de óbitos causados pelo abuso de álcool e drogas continua crescendo em Belo Horizonte. Capital mineira fica atrás apenas de Fortaleza nesse trágico ranking.




MUITA OFERTA

Para o psiquiatra Valdir Ribeiro Campos, integrante da Comissão de Controle ao Tabagismo, Álcool e outras drogas da Associação Médica de Minas Gerais, o abuso de qualquer droga está intimamente ligado à grande disponibilidade de oferta. “É preciso, em primeiro lugar, fiscalização.
Se a polícia se faz presente em pontos de venda e de consumo de entorpecentes, o uso cai quase que imediatamente. Se o comércio de álcool for regulado e sobretaxado, teremos menos pessoas dispostas a pagar por esse consumo abusivo”, afirma.

Medidas como a proibição de instalação de bares em áreas próximas a estabelecimentos de ensino, por exemplo, também ajudam a inibir a iniciação de jovens e adolescentes no consumo de bebida e de outras drogas.
Outro fator que contribui para a ampliação dos índices de abuso dessas substâncias é um lado negativo do aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho.
“As mulheres conquistaram espaços que antes eram mais comuns aos homens, e isso se reflete também nos costumes ruins, como beber e se intoxicar.
O acúmulo de funções que muitas delas agora têm, cuidando da casa e trabalhando ao mesmo tempo, também gera um alto nível de estresse, que acaba sendo aliviado pelo uso de entorpecentes”, avalia o psiquiatra.

Nos casos de Belo Horizonte e de Minas Gerais, Campos, que tem pesquisas sobre abuso de substâncias lícitas e ilícitas, afirma que a bebida é uma questão cultural e da falta de opções de lazer. “Não temos muitas opções para socialização que não envolvam ir a bares, restaurantes e consumir bebidas alcoólicas.
Por isso, faltaria investir em mais atividades e espaços culturais. A não existência ou o abandono de parques e praças, por exemplo, está ligado a um aumento no consumo de drogas.
” Ainda segundo Campos, as políticas públicas devem levar em conta que tentar reduzir o consumo do uso de álcool, pode levar ao uso de outras substâncias.
Ele lembra que o aumento do preço ou a dificuldade de encontrar uma substância pode levar à utilização de uma diferente, como quem não pode comprar cocaína e passa a usar crack, que é mais barato e devastador.

fonte: Estado de Minas _ EM.com.br - 22/07/2014



Bebi? quanto tempo tenho que esperar para dirigir



Entrevista bom dia MG/ Tv Globo- Dr Valdir Campos sobre a legalização da maconha

clique aqui a assistam

Dependência permitida - Simpósio de Neurociências da UFMG reúne pesquisadores para debater implicações das drogas na sociedade.
Uma delas, o álcool é aceito socialmente mas gera graves danos ao cérebro.

O uso e abuso de drogas é um assunto polêmico, por vezes tratado como um tabu em nossa sociedade e com diversas implicações tanto na vida do usuário quanto da comunidade em torno do dependente químico. Cerca de 1,5 mil pesquisadores de diversas partes do Brasil se reúnem em Belo Horizonte até amanhã, durante o 7º Simpósio Internacional de Neurociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para difundir as pesquisas mais atuais de prevenção e tratamento.
Do chá do santo-daime (ayahuasca), passando por drogas como o crack e a maconha, as discussões abriram espaço para drogas socialmente aceitas, como o álcool.
“O tema central é a dependência química. O enfoque é terapêutico, a pesquisa básica, clínica e prevenção”, explica Ângela Ribeiro, coordenadora do evento, que debate também a síndrome do pânico e outros temas.
clique aqui e leia a materia completa

fonte: Jornal Estado de Minas edição de 13 de set 2013



Dia Internacional sobre o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas - entrevista com Dr. Valdir Campos
Canal Minas Saúde - Rádio

Especialista em dependência química fala sobre Lei Seca mais rígida

Por que as pessoas utilizam drogas
Para responder esta pergunta, torna-se necessário entender algumas questões relacionadas às drogas.


O que são drogas?

Drogas são quaisquer substâncias (natural ou sintetizada) que, não sendo produzidas pelo nosso organismo, têm a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. São também conhecidas como substâncias psicoativas pela sua ação no Sistema Nervoso Central (SNC) ocasionando mudanças no estado emocional e comportamental.


Quais os tipos de droga e como elas agem no cérebro?

Conforme sua ação no SNC as drogas podem ser classificadas em:

Depressoras da atividade do SNC – são incluídas neste grupo as drogas capazes de diminuir a atividade de determinados sistemas neuronais, o que traz como conseqüência diminuição da atividade motora, da reatividade à dor e da ansiedade, sendo comum um efeito euforizante inicial e posterior aumento da sonolência.

§ Álcool
§ Soníferos ou hipnóticos - drogas que promovem o sono: barbitúricos, alguns benzodiazepínicos;
§ Ansiolíticos - acalmam; inibem a ansiedade. Ex.: diazepam, lorazepam, etc
§ Opiáceos ou narcóticos- aliviam a dor e dão sonolência. Ex.: morfina, heroína, codeína, meperidina, etc
§ Inalantes ou solventes - colas, tintas, removedores, etc

Estimulantes do SNC - São incluídas nesse grupo as drogas capazes de aumentar a atividade de determinados sistemas neuronais, o que traz como conseqüência estado de alerta exagerado, insônia e aceleração dos processos psíquicos

§ Anorexígenos (diminuem a fome). principais drogas pertencentes a essa classificação são as anfetaminas. Ex.: dietilpropriona, femproporex, etc
§ Cocaína e seus derivados – merla, crack

Perturbadoras do SNC - Nesse grupo, classificam-se várias substâncias cujo efeito principal é provocar alterações no funcionamento cerebral, que resultam principalmente em delírios e alucinações. São também denominadas drogas alucinógenas.

De origem vegetal:
§ mescalina (do cacto mexicano)
§ THC (da maconha);
§ psilocibina (de certos cogumelos)
§ lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca)

De origem sintética:
§ LSD-25 ;
§ "Êxtase"
§ anticolinérgicos (Artane® , Bentyl®)



Toda pessoa que usa droga é dependente?

A princípio nem todo mundo que usa droga é dependente. Inicialmente as pessoas começam a usar drogas num padrão muitas vezes social e com o passar do tempo este padrão de uso pode evoluir para a dependência da droga. Vejamos então, como seria a evolução do padrão de consumo de droga:

Uso de risco: padrão de uso que implica alto risco de dano à saúde física ou mental do usuário, mas que ainda não resultou em doença orgânica ou psicológica.

Uso prejudicial: padrão de uso que já está causando dano à saúde física ou mental.

Abuso de drogas: quando o uso continuado de uma substância que altera a mente representa mais para o usuário que os problemas causados por tal uso, pode-se dizer que a pessoa está abusando da droga.

Overdose: dose excessiva de uma droga, com graves implicações físicas e psíquicas, podendo levar à morte por parada respiratória e/ou cardíaca.

Dependência: quando a pessoa não consegue largar a droga, porque o organismo acostumou-se com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos (quadro conhecido como síndrome da abstinência), e/ou porque a pessoa acostumou-se a viver sob os efeitos da droga, sentindo um grande impulso de usá-la com freqüência ("fissura").

Dependência física: caracteriza-se pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando o indivíduo pára de tomar a droga ou diminui bruscamente o seu uso: é a síndrome de abstinência. Os sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância utilizada e aparecem algumas horas ou dias depois que ela foi consumida pela última vez.

Dependência psicológica: corresponde a um estado de mal estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso de uma droga. Os sintomas mais comuns são ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração, mas que podem variar de pessoa para pessoa.

Tolerância: quando o organismo se acostuma com a droga e passa a exigir doses maiores para conseguir os mesmos efeitos.

Abstinência ou retirada: é o surgimento de sintomas fisiológicos quando a droga é interrompida abruptamente.


Porque as pessoas usam drogas?

Não existe uma causa ou motivo suficientemente forte que justifique porque uma pessoa usa drogas. Muitas vezes, mesmo sabendo que as drogas fazem mal e dos perigos da dependência de drogas, a pessoa assume os riscos de usá-las. Algumas pessoas relatam que usam drogas devido ao desconforto consigo mesmas e a falta de apoio e carinho da família. Já outras relatam que é pela curiosidade de saber quais são as sensações que a droga pode trazer. Há ainda, as que acreditam, que as pessoas se drogam por problemas da vida como: a solidão, amizades ruins, rebeldia, depressão, raiva e desprezo. De um modo geral os especialistas acreditam que as pessoas usam drogas com o objetivo de : reduzir sensações desagradáveis ( por exemplo: dor, insônia, ansiedade, angustia, depressão, etc.), aumentar sensações de prazer ( por exemplo: orgasmo), aumentar o rendimentos psicofísicos e estéticos (por exemplo: diminuição do sono por caminhoneiros para encurtar viagens, redução do apetite para emagrecer), transcender as limitações do corpo ou como substituto para experiências religiosas ( por exemplo: hippies nos anos 60 buscavam nas drogas um substituto para experiências religiosas).


Existem drogas seguras e inofensivas, que não causam nenhum problema?

Não. Mesmo as drogas consideradas leves para algumas pessoas, como a maconha, por exemplo, podem causar danos. Tudo depende de quem as usa e da maneira como cada droga é consumida. Estudos têm mostrado que a maconha pode desencadear doenças mentais em pessoas predispostas. Por exemplo: pânico, depressão, esquizofrenia, etc.

As drogas naturais são menos perigosas do que as drogas químicas?

Não. Substâncias obtidas a partir de plantas, como a cocaína, podem ser tão ou até mesmo mais perigosas do que as drogas produzidas em laboratórios, como o LSD.


O dependente de droga é uma pessoa que tem problema de personalidade e nada pode ser feito?

A dependência de drogas não é uma condição imutável, marcada por problema de personalidade, do qual o indivíduo estará para sempre refém. Todo dependente passa por estágios de motivação. Motivação é um estado de prontidão para a mudança, flutuante ao longo do tempo e passível de ser influenciado por outrem. Assim, para cada estágio há uma abordagem especial.


Dentre as pessoas que usam drogas, quem deve ser tratado?

O tratamento deve ser dirigido basicamente às pessoas que se tornaram dependentes de drogas. Da mesma forma que não há qualquer sentido em propor tratamento a alguém que usa álcool apenas ocasionalmente, também não devemos falar em tratamento para usuários experimentais ou ocasionais de outras drogas.


Que tipos de ajuda terapêutica existem para os dependentes?

Existem diversos modelos de ajuda a dependentes de drogas: tratamento médico; terapias cognitivas e comportamentais; psicoterapias; grupos de auto-ajuda (do tipo Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos); comunidades terapêuticas; etc. Em princípio pode-se dizer que nenhum desses modelos de ajuda consegue dar conta de todos os tipos de dependências e dependentes. Se alguns podem se beneficiar mais de um determinado modelo outros necessitam de diferentes alternativas. É importante, porém observarmos que os efeitos positivos de uma abordagem dependem essencialmente da capacitação técnica dos profissionais envolvidos. Os especialistas em dependência vêm realizando pesquisas nos últimos anos para determinar que tipos de dependentes se beneficiam mais de um ou de outro tipo de ajuda. Entretanto deve-se destacar que as abordagens medico psicológicas (que associam ao mesmo tempo os recursos da medicina e da psicologia) têm se mostrado mais eficazes na maior parte dos casos.

Material educativo elaborado por Dr. Valdir Campos, de acordo com vários artigos da literatura encontrados nas seguintes fontes de pesquisa:

Psiquiatra fala sobre os riscos da relação dos jovens com bebidas e drogas.
Como reconhecer quando a dependência química se instala.
Entrevista com Dr. Valdir Campos no mg tv globo minas- 09 de abril de 2012.

Álcool e Direção

O álcool é uma substância psicoativa, quer dizer, age no cérebro alterando o seu funcionamento, principalmente na região responsável pelo planejamento, raciocínio e tomada de decisão.

A bebida alcoólica proporciona aos motoristas um falso senso de confiança, prejudicando a atenção, a coordenação e o julgamento de velocidade e distância. O tempo de reação diminui em até 30% e a visão noturna sofre uma perda de 25%.

Entre 25 e 50% dos acidentes de trânsito com vitimas fatais estão associados ao uso de álcool. A maioria desses acidentes envolve jovens de 21 a 24 anos e 80% deles ocorrem nas noites e madrugadas dos finais de semana.

Em 19 / 06 / 2008 foi sancionada a lei 11.705 (Lei Seca), que alterou o Código de Trânsito Brasileiro. A nova lei estabelece a suspensão do direito de dirigir a partir de uma concentração de 2 dg de álcool por litro de sangue (ou 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro). Quem for pego dirigindo depois de beber, além da multa de R$ 955,00, vai perder a carteira de motorista por 12 meses e incorrer em infração gravíssima, com 7 pontos na carteira. Acima de 6dg/l de sangue (ou 0,3 mg/l no bafômetro) o equivalente a dois copos de chope, a punição inclui também a detenção do motorista que, processado criminalmente, pode pegar de seis meses a três anos de prisão.
As reações variam de acordo com todas as variáveis que influam sobre a quantidade deálcool absorvida, tais como quantidade de alimentos ingeridos com a bebida, particularmente doces, medicamentos, etc. Há também variações individuais decorrentes da tolerância ao álcool.
As reações variam de acordo com todas as variáveis que influam sobre a quantidade deálcool absorvida, tais como quantidade de alimentos ingeridos com a bebida, particularmente doces, medicamentos, etc. Há também variações individuais decorrentes da tolerância ao álcool.
Veja a concentração de álcool no sangue através do bafômetro e as reações esperadas.
Valores em g/l Reações esperadas
0,1 a 0,2 Comprometimento da noção de distância e velocidade
0,3 a 0,5 Desatenção e campo visual restrito
0,6 a 0,8 Perda da noção de riscos, reflexos e intolerância a luz
0,9 a 1,5 Desconcentração e dificuldades de coordenar os movimentos
1,6 a 2,0
Visão dupla e letargia
Acima de 2,1 Embriaguez acentuada e amplificação dos sintomas anteriores
 
Alcoolismo - Informativo Educativo
O álcool permanece o agente psicoativo* mais amplamente abusado mundialmente.
A dependência ao álcool está associada com morbidade, mortalidade e problemas sociais significativos, bem como com o consumo de recurso de cuidados de saúde e outros recursos de utilidade pública.

Segundo a Divisão Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde existe cerca de 7,5 milhões de alcoólatras. As taxas de prevalência de abuso de álcool na população que procura assistência médica têm variado de 20 a 50%.

Fatores psicológicos, sociais, culturais e biológicos estão implicados nas causas do alcoolismo.

Podemos dizer que um individuo faz abuso do álcool, quando num período de 12 meses tem feito uso repetitivo de álcool de forma mal adaptada, ocasionando prejuízo ou sofrimento, tais como : faltas ou queda do rendimento no trabalho, suspensões ou expulsão da escola, negligência com filhos ou com a casa,discussões com cônjuge e agressão física.

Já a dependência é quando o indivíduo persiste fazendo abuso com necessidade cada vez maiores de consumir o álcool, usa a substância para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência (tremores das mãos, insônia, ansiedade, aumento da pressão sangüínea, na temperatura corporal e na freqüência respiratória), tenta parar ou controlar o uso de álcool e não consegue, abandona atividades sociais, ocupacionais e de lazer em troca pelo álcool, e apesar de saber dos problemas físicos e psicológicos causados pelo álcool continua a usa-lo.

Assim, o alcoolismo é definido como uma doença crônica e progressiva caracterizada por uma perda de controle sobre o uso de álcool, com conseqüências sociais, legais, psicológicas e físicas subseqüentes. Depressão, ansidedade, demência, problemas gastrintestinais (hepatite alcóolica, cirrose, pancreatite) são algumas das doenças induzidas pelo álcool.

Diversos fatores são indicadores de prognóstico** favorável para o tratamento do alcoolismo. O primeiro é a ausência de transtorno de personalidade anti-social preexistente ou um diagnóstico de dependência de drogas. Em segundo lugar, evidências de estabilidade geral de vida com um emprego, contatos familiares estreitos e ausência de problemas legais severos também prenunciam um bom prognóstico para o paciente. Em terceiro lugar, se o paciente permanece durante todo o curso da reabilitação inicial (de duas a quatro semanas), as chances de manter a abstinência são boas. Na verdade, a combinação desses três atributos prediz uma chance de 60% para um ou mais anos de abstinência.

O tratamento do alcoolista envolve três etapas: Motivação cujo objetivo é desfazer a negação e ajudar o paciente a reconhecer os prejuízos que o álcool tem criado em sua vida. Desintoxicação é a fase dos cuidados médicos com o uso de medicações para tratar a abstinência, reduzir a necessidade de usar o álcool e para tratar as doenças relacionadas ao alcoolismo. Reabilitação e prevenção de recaídas que inclui dois componentes principais: 1) esforços continuados para aumentar e manter altos níveis de motivação para a abstinência e 2) um trabalho para ajudar o paciente a reajustar-se a um estilo de vida livre do álcool. Outras modalidades de ajuda: incluem: o aconselhamento e grupos de auto-ajuda tais como os Alcoólicos Anônimos.

Texto elaborado por Dr. Valdir Ribeiro Campos.


Dicionário:
*Psicoativo = substância que atua no cérebro alterando de alguma maneira o nosso psiquismo.
Psiquismo = o que sentimos, fazemos e pensamos, enfim o que cada um é.
**Prognóstico = previsão baseada em dados estatisticos sobre o resultado de uma conduta médica.

07/03/2012


Rede Globo Minas reapresenta a reportagem sobre alcoolismo. Uma doença que não tem cura, mas há como controlar

Veja o que já foi publicado:
- Depressão, o mal do século
- Saúde
- Lagoa Santa e Hemominas se unindo para salvar vidas.
www.lagoasanta.com.br - revista virtual da cidade