A lagoa vai acabar?
A polêmica se repete
Administrado pela UFMG, em defesa do meio ambiente, conheça seu trabalho (clique na figura ao lado) na limpeza da Lagoa e na exploração do calcario na Lapa Vermelha.

Na década de 60 foi implantado o sistema de distribuição de água potável na cidade, cuja  fonte são os poços artesianos perfurados na margem da lagoa, com profundidade de até 150m,  atingindo assim os reservatórios subterrâneos com formação de rochas calcárias, para extrair o precioso liquido chamado água.
Com a transferencia dos serviços para a Copasa na década de 70 houve uma oferta maior das ligações prediais e consequentemente foram perfurados mais poços.
Aí toda a comunidade protestou, com  laudos e etc, junto à Copasa e outros orgãos, alegando  que com tantos poços nas   margens, as águas da lagoa  seriam drenadas pelos poços( são 08 unid)  e desapareceriam.
Quarenta anos se passaram , as bombas trabalham 24 horas/dia, e a lagoa desconhece que os poços existem.

Lapa Vermelha, os mais antigos lembram que ao passar pela estrada víamos a  linda gruta com seu paredão avermelhado, com um salão rico em registros de desenhos deixados pelos índios e povos primitivos.
Na exploração do calcário optaram logo pela sua face, deveríamos ter adotado o sistema de mineração da Serra do Curral, que preservou o lado que tem vista para a cidade (Alto das Mangabeiras).
Aqui se faz o contrário, discute se deve ou não explorar a suas costas, temendo novamente o sumiço da lagoa.