Dicas para construção

Evite os transtono no final de obra

Para evitar dissabores de final de obra são necessárias algumas providências que se iniciam com o projeto arquitetônico. Ao receber a proposta do anteprojeto, tentar compreender ao máximo, através dos desenhos, a forma de utilização do espaço, o tamanho das peças (muitas vezes fazendo comparações com espaços conhecidos do seu diaa- dia), tentar se “transportar” para a obra imaginando-se em situações corriqueiras, observando se a volumetria lhe agrada. Superadas essas questões, seguem- se os projetos técnicos e as especificações de acabamentos, que quanto mais detalhadas forem, melhor, porquê além de permitirem uma visualização dos espaços possibilitam a elaboração de orçamentos precisos. Com esses dados é viável aproximar- se do valor final da obra sem tantas surpresas, adequar os acabamentos ao investimento pretendido e poder chegar ao final da obra no prazo correto, sem interrupções nem prejuízos. Durante a execução de uma obra existem etapas que devem ser vencidas para depois entrarem novos trabalhos. Quando as etapas são “atropeladas” existe o risco do serviço mal feito e de estragar o outro que já está concluído. Como exemplo a colocação dos pisos antes de ser executado o forro. E, quando finalmente a obra está pronta e chama-se a equipe da limpeza, “atenção redobrada”, porque não raramente, chegam a jogar ácidos sobre belíssimos mármores e granitos, danificando seu polimento, estragam pintura com produtos químicos, limpam vidros com material abrasivo riscandoos, passam palha de aço em madeiras com verniz, porque querem encerar, riscam metais, passam produtos de limpeza que arrancam a proteção das esquadrias e maçanetas e outros danos inimagináveis podem ocorrer. Portanto, previna-se contra possíveis prejuízos e aborrecimentos.


Rosa Dalledone
Arquiteta-CREA-12413-D PR
Ventilador de Teto
Ar fresco em espaços descontraídos


Ventilação natural é requisito n.º 1 para ampliar circulação do ar
Os ventiladores de teto permitem inversão de rotação. Isto significa que nos dias quentes ele resfria (soprando) o ambiente e nos dias frios suga o vento frio para cima misturando com o ar quente.


Materiais leves, coloridos e design contemporâneo mudaram o conceito dos ventiladores de teto, uma solução econômica para refrescar os ambientes. Atualmente, o mercado oferece modelos diferenciados e silenciosos, com pás disponíveis nos mais diversos materiais, como policarbonato, resina e madeira. Apesar da grande transformação sofrida, os ventiladores de teto são ideais para espaços menores, podendo ser instalados em escritórios, salas de TV, copas, cozinhas e até mesmo em varandas, desde que estejam adequados às características do ambiente. “As mudanças de design deixaram o produto mais agradável e discreto, mas em espaços muito grandes seriam necessários muitos equipamentos, podendo gerar uma poluição visual se o projeto não for bem estudado”, afirma a arquiteta Juliana Lahóz. O ventilador ainda pode ser utilizado em ambientes com rebaixo em gesso. Segundo a arquiteta Milena Schulmeister, é necessário deixá-lo fixado à laje, “de forma que no gesso seja feito um recorte circular para que as pás funcionem, fazendo um rebaixo a sua volta”, explica. O resultado é um ventilador “embutido” no gesso. A iluminação embutida disponível em alguns modelos permite a utilização desses ventiladores em ambientes mais sofisticados. “Esse tipo até possui controle remoto para alterar a velocidade, a iluminação e seu acionamento e desligamento, sendo detalhes que garantem mais praticidade ao diaa- dia”, acrescenta Milena. Economia Os ventiladores de teto são muito mais econômicos se comparados aos aparelhos de arcondicionado. Mas é preciso lembrar que os ventiladores não possuem a função de refrigeração de ambientes. “Ventiladores não fazem refrigeração nem troca de ar. Por isso, só são eficientes em locais com boa ventilação natural, pois ampliam a circulação do ar”, orienta Juliana. A economia, segundo Milena, começa com a instalação correta do produto, já que ventiladores mal fixados ao teto e inclinados irão aumentar o consumo de energia. “A manutenção e a limpeza garantirão maior durabilidade do produto”, completa a arquiteta. Materiais O antigo e pesado modelo em madeira foi substituído pela opção em policarbonato, que tem capacidade de vazão de vento até 30% maior se comparado a outros materiais. A forma mais compacta dos modelos mais modernos proporciona maior aerodinâmica, praticidade para limpeza e funcionalidade sem barulho. “Os ventiladores de plástico translúcido são leves e embelezam o ambiente”.
arquiteta Milena.
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