Lagoa Santa é a cidade mais favorecida pelo progresso trazido pela reativação do Aeroporto de Confins e a Linha Verde (MG10).

Lagoa Santa é a cidade mais favorecida pelo progresso trazido pela reativação do Aeroporto de Confins e a Linha Verde (MG10). o reflexo está na expansão comercial, principalmente do mercado imobiliário; a construção do Centro de Manutenção da Gol; a compra da VMI pela Philips do Brasil; a revitalização do pólo turístico, área casta de Lagoa Santa, que ancora a Serra do Cipó, e possui sua linda lagoa central.
Esperamos que o poder público consiga aproveitar esta boa fase executando uma administração moderna, dinâmica e sem vícios políticos.

 
 Boom de condomínios em Lagoa Santa
Em agosto, a construtura Gran Viver Urbanismo, do grupo Séculos, vai lançar condomínio de alto luxo no município de Confins, a 25 quilômetros de Belo Horizonte e a cinco quilômetros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves. “É a região onde Belo Horizonte pode crescer. Acreditamos que a área vai ser o grande boom imobiliário nos próximos 10 anos”, afirma Fernando Drumond, presidente da construtora.

O condomínio Gran Royalle vai ter 316 lotes de mil metros quadrados em área total de 570 mil metros quadrados. A previsão é de que a obra seja entregue em dezembro de 2008. “Fizemos um mapeamento na região. Há mais de 50 indústrias no entorno do condomínio. Acreditamos que o nosso público vai ser o pessoal que trabalha nessas indústrias e no Centro Administrativo do Estado que for morar lá perto”, diz Drumond.

O condomínio vai contar com piscina, academia de ginástica, quadras poliesportivas e trilhas para caminhadas ecológicas. Do total de R$ 120 milhões que a empresa pretende faturar entre 2007 e 2009, cerca de 30% deverão vir do condomínio. A construtora tem ainda mais dois projetos de condomínios e loteamentos programados para as regiões de Lagoa Santa e Vespasiano. Lagoa Santa é um dos pólos de concentração dos condomínios na Grande Belo Horizonte. Conta atualmente com 58 empreendimentos, num total de aproximadamente 4,6 mil lotes. Em seguida, vem Nova Lima, com 25 empreendimentos e total de 6,2 mil lotes, segundo o Secovi-MG.
Hotéis de luxo vão ser instalados em Lagoa Santa e na vizinhança do Centro Administrativo do Estado.
Hotéis de luxo vão ser instalados em Lagoa Santa e na vizinhança do Centro Administrativo do Estado. A construtora Meta inaugura, em agosto, o Bristol Confins Airport Hotel, a nove quilômetros do aeroporto de Confins. Inicialmente, o hotel foi projetado para abrigar 98 apartamentos. Mas já está com meta de expansão para 142 unidades, antes mesmo de ser inaugurado. “Estamos tendo muita procura por parte de empresas. Por isso, apostamos no sucesso”, afirma José Geraldo Teixeira Cunha da Silva, diretor-administrativo-financeiro da Meta.

Segundo Silva, o novo hotel vai atender a tripulação das empresas aéreas que atuam em Confins, funcionários do centro de manutenção da Gol e de várias outras empresas que estão se instalando na região. Vai ser administrado pela rede Bristol e contará, em seus cinco andares, com quatro centros de convenções, salões para eventos, escritórios para reuniões, sala de ginástica, piscina, sauna, playground e restaurante com capacidade para 200 pessoas. A área é de 4,4 mil metros quadrados. Os preços das diárias vão variar entre R$ 120 a R$ 200, dependendo do padrão da suíte escolhida. O terreno do hotel, segundo o diretor, foi comprado há dois anos e se valorizou cerca de 80% nesse período.

A Coluna Engenharia também está com vários negócios no entorno do Centro Administrativo do Estado. A construtora tem uma área de 300 mil metros quadrados na região e investidores dispostos a desembolsar R$ 300 milhões em três grandes empreendimentos: hotel cinco estrelas, shopping center e centro de convenções. A previsão é de que o hotel tenha 245 apartamentos, o shopping, 80 mil metros quadrados de área construída e o centro de convenções seja feito em local de 10 mil metros quadrados, com capacidade para 4 mil pessoas.

“A região nunca viveu momento imobiliário tão bom”, afirma Francisco Naves Aguiar, diretor da Coluna Engenharia, que pertence ao grupo Naves Aguiar. O grupo é dono de toda a área do entorno do centro administrativo. Há seis meses, um minishopping center foi construído pelo Naves Aguiar em frente à área projetada para o centro, com quatro lojas de produtos mineiros, lanches, móveis e itens agroveterinários. “Antes, não acontecia nada na Região Norte. Agora, é o grande vetor da cidade”, observa Aguiar.

As construtoras passaram a enxergar com outros olhos os arredores da Linha Verde, segundo Bráulio Franco Garcia, diretor da Área Imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG). “É uma região que estava muito abandonada, com acesso complicado. Ninguém queria investir lá. Mas,com a finalização das obras, a perspectiva econômica fica mais favorável”, diz Garcia.

Mais cauteloso, o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI-MG), Ariano Cavalcanti de Paula, afirma que o Vetor Norte está valorizando, mas ainda há muita oferta na região. “Há um excesso de expectativa. A área é muito longa e alguns trechos podem até desvalorizar, como os trechos abaixo das trincheiras. Não dá para criar muita euforia”, pondera.
A procura maior em Vespasiano é por lotes, casas e ainda terrenos maiores para instalação de indústrias
Os imóveis em Vespasiano nunca foram tão valorizados, segundo as imobiliárias. “Tem faltado casa para alugar e comprar. Isso nunca aconteceu no passado. A procura aumentou e os imóveis estão mais caros”, afirma Míriam Cristina Barbosa Soares, sócia da Imobiliária Vespasiano, há 20 anos no município. Na média, segundo ela, os preços dos imóveis aumentaram cerca de 40% no último ano.
A procura maior em Vespasiano é por lotes, casas e ainda terrenos maiores para instalação de indústrias, escolas, hotéis e condomínios fechados. Segundo Míriam, alguns lotes de 360 metros quadrados que foram vendidos há um ano por R$ 19 mil custam hoje R$ 35 mil. “Mas, dependendo da região, nem se encontra mais terreno, e o preço dobrou. Antes, era mais difícil chegar a Belo Horizonte. Agora, com a Linha Verde, o acesso ficou mais fácil. E Vespasiano ainda oferece uma qualidade de vida que é difícil na cidade grande”, diz.
fonte: Jornal Estado de Minas - arquivo da www.lagoasanta.com.br
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