Lagoa Santa terá pólo produtor de chips

Lagoa Santa, na Grande Belo Horizonte, vai sediar um pólo produtor de chips com investimentos de cerca de US$ 450 milhões. O incentivo à produção nacional de semicondutores faz parte do programa de prioridades do governo federal e o Estado mineiro saiu vitorioso na disputa com o Rio Grande do Sul para receber o pólo.

O secretário Wilson Brumer confirmou ontem que Minas venceu na disputa com o Rio Grande do Sul para atrair o pólo de chips
“Já está confirmado que será em Minas Gerais. Dependemos agora de acertar com o governo federal uma política tributária específica para o setor”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilson Nélio Brumer.

Além de uma empresa-âncora, a região certamente irá atrair outras da cadeia. A área escolhida fica a oito quilômetros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.

“O modal aéreo é muito utilizado para transportar os produtos, com valor agregado altíssimo”, informa Brumer. A inglesa Tsec é uma das parceiras confirmadas e, segundo o secretário, está disposta a investir US$ 50 milhões no projeto.

A instalação do pólo tem recursos assegurados também do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pode transformar a região em referência nacional. Brumer não adianta o nome de outras empresas interessadas, mas afirma que no ano que vem haverá definições.

Aeroporto indústria
A revitalização do aeroporto de Confins trouxe avanços no campo de eletroeletrônicos de alta tecnologia para o Estado. Três empresas já estão sendo instaladas na área do aeroporto: Maxtrack, Clamper e VMI.

Elas serão as primeiras dentro do modelo de aeroporto indústria com um tratamento fiscal diferenciado para importação e exportação de produtos.

Para o ano que vem está previsto o início do funcionamento do centro de manutenção de aeronaves da Gol, que deverá empregar 250 engenheiros, conforme informações do secretário de Desenvolvimento Econômico.

Os dados sobre a movimentação de embarque e desembarque no aeroporto mostram que o número de passageiros em Confins pulou de 388 mil, em 2004, para 2,900 milhões neste ano. A procura pelo terminal de cargas também subiu de 26 mil toneladas para 29 mil toneladas entre um ano e outro.

fonte : Jornal O Tempo - 22/12/2005

-Empresa de semicondutores
-Centro de manutenção de aeronaves em confins

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