Hangar de manutenção da Gol em Confins está praticamente pronto; transferência de vôos para o aeroporto já gerou 570 empregos  

Tempo bom para empregos nos municípios próximos ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins). A previsão é de que o hangar de manutenção da Gol seja inaugurado até o fim de junho, trazendo 250 empregos para a região. O processo de seleção já começou e a empresa está recebendo currículos pela Internet.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Confins, Ederson Ferrer, só para o departamento administrativo a companhia vai abrir 70 vagas. “Se metade delas vierem para moradores de Confins, será ótimo”, destaca o secretário.

Desde que os vôos domésticos foram transferidos do aeroporto da Pampulha para Confins, em março do ano passado, 570 empregos foram gerados para habitantes da cidade.

“O hangar da Gol é outra vitória, pois cada habitante que consegue um emprego é uma conquista que será revertida em renda para o município”, afirma Ferrer.

Para uma cidade de aproximadamente 5.000 habitantes, 570 contratações significam emprego para pelo menos 10% da população.

A Gol escolheu Confins para instalar seu primeiro hangar próprio de manutenção, depois de encontrar dificuldades com o licenciamento ambiental para construir o galpão no aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Na ocasião, a empresa chegou a declarar que a transferência dos vôos foi fator determinante para a escolha.

No dia do anúncio oficial do empreendimento, o presidente da Gol, Constantino Júnior, disse que o hangar próprio vai proporcionar uma economia entre R$ 4 milhões a R$ 5 milhões, além do aumento da produtividade e eficiência. O desenvolvimento da região têm correspondido às expectativas da Gol.

No início do ano, a companhia ampliou o investimento em 25%, de R$ 30 milhões para R$ 40 milhões, segundo informações do secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer.

Além de empregos diretos, o hangar é uma promessa de postos de trabalho indiretos, com as empresas fornecedoras que deve atrair para o entorno do centro de manutenção. “A companhia me disse que há potencial para algo em torno de 60 fornecedores”, afirma Ferrer.

Aquecimento generalizado
Além da Gol, pelo menos outras três empresas de componentes eletroeletrônicos já confirmaram que vão se instalar na região: a Clamper, a VMI e Maxtrack. Elas vêm atrás do desenvolvimento provocado pela expansão do movimento com a transferência dos vôos e, atrás delas, chega o aquecimento imobiliário.

Só em Lagoa Santa, os imóveis já valorizaram no mínimo 40% e, de acordo com empresários do setor, a cidade já está sofrendo com o esgotamento da oferta. O mercado hoteleiro também está atento.

A Rede Bristol está investindo R$ 5,5 milhões em um hotel com 102 apartamentos na cidade. O empreendimento deve ser inaugurado até dezembro deste ano, com geração de 30 empregos diretos.
fonte: Jornal O tempo on line
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