Artigos diversos publicado neste portal e na revista Impactto
Demóstenes de Sales é Empresário, Engenheiro civil

Políticos de antes perdem força na cidade após 24 anos.

Na hierarquia de domínio da política pública do Município, atualmente presenciamos a perda de espaço pelo ex-prefeito Genesco Aparecido, que governou a cidade por 3 mandatos:
O 1º mandato foi de 1989 a 1992, o 2º foi de 1997 a 2000 e o último de 2001 a 2004.
Nas eleições de 2008, o citado ex-prefeito apostou sem sucesso na candidatura a prefeito do ex-vereador Osmar Calonge, mas seu adversário Rogério Avelar saiu vitorioso.
Genesco Aparecido foi candidato a deputado estadual por duas vezes pelo PMDB, sendo suplente nas eleições de 2010 do Deputado Estadual Gilberto Abrano, cassado por infidelidade partidária, porém o TRE, deferindo uma liminar requerida, manteve o mandato do Gilberto Abrano, não havendo oportunidade para Genesco ocupar a vaga. Seu tio, Aberto Pinto Coelho, foi candidato eleito.
Genesco Aparecido é um político profissional, acostumado a vitórias, mostrando-se rigoroso com a fidelidade dos parceiros políticos e com sua equipe de trabalho, que é alterada constantemente.
Dos políticos que foram prefeitos nas cidades metropolitanas, é um dos poucos de sua geração que ainda não conseguiu assento na Assembleia Legislativa.
Após tornar se adversário político do seu tio Alberto Pinto Coelho, líder do governo de Aécio Neves, deputado estadual por 3 mandatos, atual vice governador, perdeu o apoio dos membros da familia destacando o concunhado Ricardo Horta (já falecido), que já havia sido seu administrador na Prefeitura por 12 anos e que também já foi vice prefeito de Antonio Fagundes.
Afastou-se também do tio Reinaldo, que foi candidato a vice prefeito compondo a chapa do candidato Breno nas eleição de 2012.
Seu irmão André, candidato preferido para prefeito do tio Alberto Pinto Coelho, desistiu de competir.
Ao que parece, após 2006, os fiéis amigos políticos e empresários de Lagoa Santa foram-se afastando.
Nos períodos em que Genesco Aparecido não esteve no comando da Prefeitura da cidade, houve curiosamente três cassações:
Primeira cassação,
Em 15/03/2006, através de denúncia no TRE, houve a cassação dos diplomas políticos do Prefeito Antônio Fagundes e o do Vice Ricardo Horta (concunhado).
Assim a Justiça Eleitoral diploma o segundo colocado, o prefeito Rogério César de Matos Avelar (PPS) e vice Leônidas Araújo Vieira (PDT).
Segunda cassação,
Já prefeito em 2008, Rogério Avelar (PPS) foi acusado de doações de cestas básicas na campanha eleitoral, sendo julgado e cassado. Porém, entrou com recurso e o TRE reverteu a pena.
O cargo foi ocupado pelo presidente da Câmara Genesco aparecido Neto (Gê), filho de Genesco Aparecido.
Terceira cassação,
Agora em 2013, a Câmara de Vereadores, por meio de um processo administrativo, julgou a acusação contra o atual Prefeito, Dr. Fernando, de possíveis irregularidades na contratação de quatro caminhões de coleta de lixo em regime de urgência. Foi aberta uma CPI, sendo que 07 vereadores coligados votaram a favor da cassação e 02 votaram contra.
Assim, pela segunda vez, o filho de Genseco Aparecido, “Gê” assumiu a Prefeitura, já que é o vico do Dr. Fernando. Porém, a decisão da Câmara de Vereadores foi revertida por ordem judicial.
O Ministério Publica achou a acusação de cunho politico, e o TRE,
Devolveu a Dr. Fernando o cargo de Prefeito legitimamente eleito pelo povo.

Tem-se que o nervosismo dos políticos, às vezes, torna-se inconveniente, prejudicando o bom relacionamento da comunidade, fazendo com que pessoas de outras cidades, inclusive empresários e profissionais autônomos, ocupem cada vez mais espaço na política e no comércio daqui.
Lagoa Santa sempre foi uma porta aberta a disputa interna entre lideres políticos, tais como a família de Lindouro Avelar representante do antigo PSD (1943 a 1988 – 5 mandatos), Júlio Clóvis Lacerda, representante da antiga UDN (1591 A 1963 – 02 mandatos), e representantes da comunidade árabe na cidade, Jorge Alcici (1971 a 1975) e João Daher mandato de 1967.
O 18° prefeito — Elizeu Alves Rezende, mandato de 31/03/1975 a 30/01/1977

O vice governador tio Alberto Pinto Coelho fez o possivel para eleger seu sobrinho André (irmão de Genesco), assim que esgotou as possibilidades numa jogada politica a coligação colocou o Secretario Breno Salomão na gestão do Rogerio Avelar e seu irmão Reinaldo (tio de Genesco) como Vice, ocupando todo o espaço ficando a cidade sem um representante local.
Em contrapartida Genesco aliou a Dr. Fernando na condição de ter seu filho Gê como candidato a vice.
A vida curta desta coligação já era anunciada pela comunidade.
Não durou nem 30 dias, logo após a posse Dr. Fernando recusou a relação dos secretariados e cargos apresentado por Genesco.
A população ficou tão abismada que muito políticos e cidadãos que foram contrario a Dr. Fernando se estranharam a atitude dos vereadores.
Certos comportamento político presente em Lagoa Santa deixa sequelas irreparáveis na formação da opinião da comunidade, podendo prejudicar a ascensão destes políticos locais além do nosso município.

Mesmo a cidade contando com força politica junto ao governo estadual, achamos muito limitados os benefícios em obras e mobilidade urbana.
Até hoje não temos o abastecimento de agua interligado no sistema de Belo Horizonte, o sistema de tratamento de esgoto é polemico, Lagoa Santa é a única cidade de porte médio da região metropolitana onde uma rodovia – MG10 passa no centro da cidade, só existe promessa e obras que nunca iniciam, lembrando que o projeto teve inicio durante construção do aeroporto de Confins.
A manutenção da MG10 mostra está em excelente estado só no trecho após a travessia da ponte do rio das Velhas, lado de Jaboticatubas.
Em 2012 em vês fazer acostamento para maior segurança na MG10 entre o centro e a Vila Maria, apenas recapearam o asfalto existente.
Cidade ganhou o projeto do governo do Centro Tecnológico Aeroespacial duplicou pequeno trecho da rua Ac. Nilo Figueiredo, além de reformas e ampliação de escola.
Porem desapropriou a praça de acesso a Gruta da Lapinha, instalou grades no entorno impedindo a circulação do publico e doceiras de venderem os doces artesanais. Para ter acesso cobram uma taxa de R$10,00.
Por pouco o Museu do Castelinho seria demolido.

A construção da Escola de medicina é coisa do passado, não ganhamos nem uma escola técnica, perdemos muitas indústrias para cidades vizinhas.

agosto de 2013


A cultura politica de antigamente está em decadência...
Texto
Demóstenes de Sales

Tendo em vista o envelhecimento dos antigos moldes de se fazer política, quando tínhamos “coronéis” sem farda, de uns tempos para cá houve vários fatores que contribuíram para a decadência desde modelo colonial e arcaico.
Destacamos que isto ocorreu em cidades com até 50 mil eleitores, onde é possível detectar mais de perto os movimentos políticos.

Vale então apontar algumas causas e efeitos dessa decadência da política do “coronelismo”:
1) Os eleitores das classes C e D formam atualmente uma grande força de trabalho é somam a maioria dos eleitores.
2) Em virtude dessa força no trabalho, que culminou em uma força econômica, tais eleitores ficaram mais independentes e conscientes na escolha do candidato preferido, motivados pelo aumento do poder aquisitivo, do índice de educação e da qualificação da mão de obra.
3) É importante destacar também que programas como “Bolsa Família” e “PAC” foram o carro chefe para a reeleição da maioria dos prefeitos em 2008, sendo que o povo entendeu que os benefícios eram mérito só do Poder Executivo Municipal. Hoje, este fator não tem mais peso sobre as eleições municipais.
4) Com o passar dos anos, as promessas se tornaram repetitivas, com obras públicas não executadas e sempre adiadas mediante justificativas não convincentes dadas pela União, Estado e Município. O povo começou a levar a sério do ditado “promessa é divida”, e o cumprimento do programa de governo proposto nas eleições passou a ter um peso importante para o sucesso político.
5) Atualmente, o povo também não tem mais tolerância para a seguinte frase: “Não tem dinheiro”. Tal expressão, antes utilizada em quase toda a esfera pública como resposta para a maioria dos pedidos de melhoramentos feitos pelas entidades de classe e cidadãos, ficou totalmente desacreditada. Atualmente, dar esta resposta significa retirar o diálogo e a esperança de quem perguntou, sendo que os danos políticos podem ser irreparáveis.
6) Hoje, o eleitor se sente mais valorizado quando tem a oportunidade de aproximar dos seus candidatos, seja nas carreatas, nas visitas, conseguindo perceber que seu voto tem valor, e não é somente mais um na soma final.
7) Nota-se também uma melhoria acentuada no relacionamento de antigos adversários políticos, o que hoje se reflete em um novo perfil dos candidatos, que atualmente são moradores mais novos na cidade, tendo em vista o envelhecimento e a diminuição do poder das famílias tradicionais.
8) Antigamente se fazia uma politica mais raivosa e rancorosa, o que desagregava famílias e amigos. Terminava uma eleição e as partes já se preparavam para uma nova batalha. Atualmente, pelo contrário, a população tem maior integração social e sabe que o emocional dos candidatos pesa na hora da escolha.
9) As leis eleitorais estão mais rígidas, impedindo que motivos fúteis e infundados atolem a justiça eleitoral com denúncias e acusações mesquinhas. Ainda, com a aplicação da “Lei da Ficha Limpa” houve uma diminuição nestes processos.
10) Ao que parece, a população não espera assistir mais a denúncias de distribuição de cestas básicas pela madrugada, doações de sacos de cimentos, jogos de camisas de times de futebol, atos que já não angariam mais tantos votos.
11) Infelizmente ainda convivemos com alguns panfletos mal redigidos, porém, já ficou demonstrado que é uma forma ineficiente de fazer politica.
Resumindo, a população decreta: quem tem “telhado de vidro” não deve se aventurar na politica.

Edição 13ª - Revista Impactto - ago/set


 

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Pela primeira vez o eleitor vai a urna com a "Lei da ficha limpa".
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